Se por vezes me é vantajoso esta tua “tendência” (caso das mudas de fraldas mal cheirosas!!), há outras alturas em que sinto pena.
O pai é teu, não é meu. Os beijos que lhe ofereces, chegam sempre em quantidades astronómicas, enquanto que para mim, fazes de propósito e obrigas-me a pedinchar por apenas um!!!
Sei bem que o amor que os filhos sentem pelos pais não se pesa, nem se mede. Sei tb que quando não estou, perguntas mtas vezes por mim e ficas inquieto se demora mais algum tempo até estarmos novamente juntos. Reconheço que quando estás para adormecer, é a mim que procuras para te enroscar e aninhar ou que quando “foges” a meio da noite para a nossa cama, normalmente é a minha almofada que tentas roubar... Mas a vossa cumplicidade é inigualável.
Digo para mim mesma - “Coisa de Homens, ego masculino, etc, etc!!” – não há nada a fazer!!
Vocês os 2 partilham algo que eu ainda não consigo alcançar, nem sei ao certo se o quero, porque gosto de vos ver assim, unidos.
Mas deixa-me tão triste, ter de ser eu sempre a dar a palmada…
Não fiques triste com os meus “ralhetes”, filho.