quinta-feira, 31 de julho de 2008

Hoje...

...sinto-me tão mal disposta!!!!!!
O costume de sempre - enjoos, náuseas... náuseas e mais enjoos... sabor amargo de boca!!!!
Nada que me surpreenda, porque já durante a gravidez do Xavi foi igual.
Uma colega minha, quando me viu chegar assim ao trabalho, disse:
-"Grávida sofre!"...
Mas sabes que mais?
Não concordo nada com ela.
Sinto-me feliz... apesar de todos os medos. Mais do que ontem e creio que menos do que amanhã.
Que todos os meus males, fossem iguais a este. Nem ela imagina pelo que passamos...

O mano mandou-te beijinhos e está à tua espera.
Disse-me que te queria.
Fica bem.
Beijos doces... cheios de energia de nós os três para ti.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Visita... aos "peixinhos"!


Recebemos a visita dos primos Javi, Marga, Diego e Andrés.

Apesar de os últimos dias não terem sido os melhores, esta visita veio desanuviar o ambiente cá de casa... Os primitos pequeninos fizeram os encantos do Xavier e vice-versa! Não existiram diferenças entre o castelhano e o português.Todos se entenderam na perfeição! (de registar que o Xavi agora em vez de "bola" diz "pelota" e "no" no lugar do "não"!) É impressionante o quão fácil é aprender uma nova língua nesta idade!!!!

Num dos passeios fomos ao Oceanário. Foi o delírio! O tanque central encantou-o. Mesmo nas alturas em que sentia algum receio dos peixes de maior porte ao se aproximarem do vidro!


PS - Hoje estou mais positiva...
Tenho mais de esperança que ontem...
Não foi um dia feliz, mas sinto-me melhor, ainda acredito que é possível...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Dias de nervos...

...de falta de paz... de desentendimento... de angústia... de gritar com quem não devemos... de responder mal a quem muito amamos... de ser egoísta e pensar apenas em nós próprios... de ignorar que o nosso sofrimento, possa aumentar o sofrimento nos outros...
Não é fácil gerir todas estas emoções, todas as dúvidas, todas as perguntas que surgem. Não é fácil manter o optimismo em alguém que, naturalmente, tem pensamentos menos positivos.
O medo... durante toda esta espera... que para quem espera, só tende a aumentar. É demasiado forte, mais do que o racional.

Desculpa-me se a falta de esperança não me faz acreditar em ti...
Sentes o que eu sinto? Será que sentes o meu medo?
Dizem-me para ter calma. Para descansar, para que tu também descanses e possas crescer saudável...como esperamos que sejas... mas será que és?!
Tenho tanto medo. Medo de te perder... novamente...
Fica comigo.
E com os teus, que tanto te desejam.
Mas fica bem.
Perfeito.
Como sempre te imaginámos e desejámos.
Será que estou a pedir muito?!!!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Emocionei-me com este texto…

... Foi um Pai que o escreveu no blog dedicado à filha, quando completava mais um aniversário. Se algum dia, ele se aperceber que o citei no Blog do Xavi, gostaria que soubesse que lhe peço desculpa pelo atrevimento de o citar sem lhe ter solicitado tal permissão.
Mas, faço-o com as melhores das intenções, porque me revejo nas suas palavras, no tom doce com que fala acerca deste "universo" desconhecido, mas tão certo, tão completo... tão nosso... ou tão deles! Do quanto crescemos com os nossos filhos, do quanto aprendemos e assimilamos em tão pouco tempo!! À velocidade da Luz!

Eu... também partilho da opinião de que... "Se soubesse o que sei agora, terias nascido mais cedo."
______________
“Oito anos. Já oito anos passaram desde que andava de cá para lá, de lá para cá, o corredor pequeno para tanta necessidade de andar. Se fumasse, teria logo ali despachado os maços suficientes para garantir uma alcatroagem completa dos pulmões. Quem não fuma, anda. Fazem-se piscinas nos corredores para encolher a demora, tempo pastoso, minutos que parecem dias, segundos disfarçados de horas. E depois, alguém aparece e diz que eu mudei. Agora sou um pai. Ainda agora não era e agora já sou.

Lá estavas tu, toda roxa, minúscula, a precisar dum banho e eu a não querer dá-lo, que te desmanchava um braço ou partia um dedo, que podias escorregar, que nem sei segurar na cabeça, nem faço ideia como se aperta esta roupa. Fiquei apenas a ver, eras linda, nem sei se eras, mas sei que eras.

Chegaste a casa e transformaste-a num lar. Contigo veio também um turbilhão de visitas, de preocupações e responsabilidades, está frio, está calor, tem sono, tem febre, já não tem, engordou, emagreceu, adormeceu, cólicas, brufen, clisteres, dentes a rasgar gengivas, aero-o-om, bronquiolites, amigdalites, gastroenterites e outras ites mais, ben-u-ron, leites, papas, sopas, batas, babetes, sei lá que mais, um universo infinito, todo um mundo desconhecido para explorar, mas sem tempo para o fazer, havia a urgência do imediato. Cresceste bem, talvez devido a nós, ou talvez apesar de nós, mas cresceste bem.

Se soubesse o que sei agora, terias nascido mais cedo.

Parabéns _______.”

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Citação

"Com cada pessoa se ergue algo de novo no mundo, jamais visto, algo de primeiro e de único"
Martin Buber

"As informações genéticas da mãe e do pai misturam-se, dando início ao desenvolvimento de um ser único".

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ontem, pela primeira vez...

... andou num carrossel!
ia ele, dentro de um camião americano, ao som das músicas do "avô cantigas"!
Tal foi a emoção, que quando chegámos a casa ainda vinha a cantarolar a música do "Gato Donato"!
"- Nanato, Nanato, ondé q tu tá?"
"- Apaece, Nanato, ito nao faz!"

(Donato, Donato, onde é que tu estás?)
(Aparece, Donato, isso não se faz)

Foi muito giro! Eu e o R. a pensarmos que ele ia ter medo do carrocel por causa das curvas e contra-curvas, pela música aos berros (típica de uma feira de diversões) e, afinal de contas, mais parecia a Rainha de Inglaterra quando anda de coche, a acenar ao povo, eheheh!

Este nosso filho é um "prato"! Um prato cheio de doces surpresas, energia e boa disposição!
Está sempre pronto para a diversão e não tem medo de nada :)

PS - Mais uma vez, jantou sopa e... uma valente sardinhada!
- "Pexe, mamã... iéier, qué pexe..."
(nesta preferência, tenho cá a impressão de que foi buscar qualquer coisinha à avó A.! Afinal de contas, nós somos bem mais "carnívoros"!)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Há músicas...

Há músicas que têm a capacidade de nos transportar a alguma altura específica da nossa vida.
É como se cada episódio que vivemos ou por que passamos, tivesse a sua própria banda-sonora. Conseguem trazer-nos um sentimento de nostalgia, de saudade, de recordação ou até mesmo, de tristeza...
Porém, existem outras, tão especiais como as primeiras, que nos duplicam o sentimento presente no dia-a-dia.
É com essa música que gostaria de acordar sempre.
Melodia encantada pelas palavras,
tocada por doces gestos,
ritmada ao som do carinho.
Esta: http://www.youtube.com/watch?v=nzv9R5kFnLk, vale mesmo a pena ouvir...
e sentir como nossa...