... os aromas foram outros. Bem diferentes. Cheiros típicos do campo!
Cheirinho a lenha - tão bommmm! - bafos de ar quente a saírem pela chaminé da lareira acesa, em direcção ao céu, que se fazia escuro, mas não menos acolhedor.
Passeios pela terra molhada, saltos nas poças de água deixadas pela chuva. Inspirar e encher os pulmões com o perfume dos pinheiros e de pinhas molhadas! Cheirinho a fruta que, de tanto peso nos ramos das árvores, acabava caída no chão. Sabor a figos, sabor de uvas acabadas de colher... de pão caseiro torrado, bebido com um chá quentinho... o sabor do queijo! Árvores carregadas de tangerinas, laranjas, peras, maçãs, azeitonas e ouriços de castanhas... Brincadeiras e palermices junto das gigantes abóboras... O toque nos coelhinhos... o partir de ovos dentro do galinheiro!!! (só podia... com o Sr. Xavier!!!)
Os cheiros.
Tantos que se misturavam no ar, mas inconfundíveis, distintos, únicos, como a amizade que não se explica, mas que nos une a todos e que já vive a sua segunda geração e que não acabará por aqui, por certo!
Sabor a AMIGOS!
Existirá algo melhor?! Não me parece!