Continua com as suas tagarelices que nos "desarmam" completamente! Como foi o caso de ontem, quando estávamos os dois a ver o "monstros vs aliens" (eu pela 1ª vez... ele pela 13ª!). Porque já sabe o filme de cor, antes de qualquer cena, começava a contar-me o que iria acontecer a seguir, acabando com qualquer emoção... A certa altura disse-lhe, já num tom aborrecido - "Assim não dá, filho!!! Assim não consigo ver o filme contigo..." Muito ofendido, responde-me: "Mas mamã... eu não estou à tua frente..."
Ou ainda, quando ralhamos com ele, porque se distraiu e começou a coçar as borbulhas e nos responde - "Eu não estou a coçar!!! Estou a fazer festinhas!"
Gosto de conversar com ele. Gosto. Muito. Adoro perceber que, apesar do que lhe ensinamos, ele próprio encontra as suas explicações, mesmo que isso signifique questionar o que lhe dizemos. Questionar faz-lhe bem. É sinónimo de aprendizagem. De evolução. De crescimento.
A Lau também está uma crescida! Já bate palminhas (embora que ainda de punho fechado). Já põe a chucha sozinha na boca quando lhe pedimos e sempre que lhe perguntamos - "Onde está o mano? O Xavier... onde está?" - ela olha em seu redor, à procura dele, estica o pescoçito e percorre todo o espaço, gritando uns "um... um", sempre com o olhar à procura do mano! Gosta de estar sentada no tapete das estradas do Xavier a brincar com os carrinhos dele e dana-se - que só visto! - quando lhe tiramos qualquer coisa das mãos! Continua a dormir toda a noite lindamente. Come como se não houvesse amanhã e ama brincar no banho com o mano! Às vezes, eu e o Ricardo ficamos em silêncio, apenas a vê-los aos dois, a brincar na banheira. Estou certa de que se alguém nos fotografasse na hora do banho deles, estaríamos com aquele sorriso parvo na cara, que só mesmo os apaixonados conseguem ter! :) O pior vem depois... quando temos de limpar a água da banheira que veio parar toda cá fora, ao chão da casa-de-banho, consequência de tanta brincadeira!!!
Sempre foi muito bom ter o Xavier connosco. O primeiro filho será sempre o primeiro amor. No entanto, aquele receio que sentimos de que o 2º não possa ser amado na mesma proporção desmedida, é completamente infundado. Com a Laura, aprendi o quanto é simples encontrar espaço para outro e, da mesma forma, conseguir duplicar esse Amor maternal.
Rebenta-nos o peito o tamanho do sentimento que sentimos por ambos. O encanto da descoberta, a sensação da novidade partilhada com o primeiro, dá lugar à tranquilidade e sensibilidade apurada desde então. Estamos menos receosos. Mais confiantes e amamos exactamente na mesma conta e medida. Nem mais, nem menos. Um Amor em tamanho em XL, claro!
Allways the big "L"!
3 comentários:
é mesmo verdade: o amor duplica! beijinho
Sabes que eu acho que esse receio de nao se amar com a mesma intensidade os segundos e terceiros filhos é normal de sentir.. eu tb sinto, mas acredito q seja como dizes.. o amor dos pais é sempre a duplicar, nunca a dividir!!!!
E ele é o máximo!
As conversas com ele são o máximo!
Por aqui tb ha conversas, mas só de um dos lados é que se entende ;)
Bjss ainda ranhosos... bufff
O teu Xavi é mesmo um doce de criança… até doente :o)
As voltas que ele dá às situações… espantosos para uma criança da sua idade!
Imagino-vos, aos dois, a ver os filhotes no banho com aquele ar de totó… LINDO e sabes porquê?
Porque todo e qualquer “aparvalhamento” é justificável desde o dia em que nasce um filho… agora imagino dois ;o)
Espero que o Xavi esteja a recuperar bem da varicela e que essencialmente não ataque a Laura.
Beijos
Tété & Xavier
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